quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cuidar para viver

     A fim de preservar o planeta e mantê-lo saudável, o enfoque do mundo está voltado para o meio ambiente. É crescente a busca por uma matriz energética sustentável que viabilize a integração humana com a natureza. Para isso, os setores econômico e político, principalmente, devem incentivar a sociedade global - como o Brasil promete fazer para a a Copa de 2014, criando estruturas que não agridam a natureza. Baseado nisso, será este o meio mais eficaz para evitarmos o colapso do planeta Terra? Ou haverá algo mais rá´pido e prático a ser aplicaod com a mesma intenção?
     Em 1992, a Conferência no Rio de Janeiro - ECO 92 - resultou na Agenda 21. Sob o otimismo da cooperação internacional, 3 anos após a queda do Muro de Berlim, os países participantes buscaram um consenso em torno do "enfermo ambiente". Destarte, o Protocolo de Kyoto, em 1999, e a Cúpula de Johannesburgo, em 2002, atuaram de igual maneira. Ou seja, houve a formulação de ações teoricamente úteis, mas que se restringiram ao papel. Como na maioria dos casos, um ou outro país se esforçou criando as "green buildings" (construções sustentáveis). A China, por exemplo, com a Represa das Três Gargantas; e o Brasil, com o manejo do etanol, da cana, do biodiesel e da energia hidrelétrica também.
     Estas são algumas maneiras eficientes de praticar a diminuição de dióxido de carbono, mormente, promulgadas nas conferências e cúpulas ocorridas. A questão premente é: Ainda há tempo para invertermos os valores sócioeconômicos e mantermos a Terra resistente enquanto nos adaptamos? Se esse ajuste for acompanhado de medidas imediatas como o reflorestamento - que serve como "sumidouro de carbono" -, a reciclagem e a conciliação entre os interesses da economia e do meio ambiente, sim.
     Isso é proposto nas "Metas do desenvolvimento do Milênio", elaborado em 2000. O filósofo Hans Jones criou o Princípio da Responsabilidade, que considera "todo ser vivente" como "seu próprio fim". De acordo com esse axioma, assumimos o dever de cuidar do mundo que nos abastece, uma vez que ele já existia quando nos percebemos seres vivos. Portanto, a garantia de vida no planeta está estritamente vinculada à preservação da natureza, que abarca as condições de vida para o homem e os outros seres vivos.





/Tese: É necessário que haja conciliação entre a atuação internacional e as necessidades do meio ambiente. Caso contrário, não haverá como executar os planos de evolução propostos pelo ser humano.

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